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Janelas da Vida

Eli Silva E Zé Goiano

Nos poros da mente vagueiam lembranças
Que chora a criança do meu tempo de ido
Gorjeiam os piau de verde sem fim
Cheiroso alecrim dos campos floridos
Também me rodeiam os meus companheiros
Velhos boiadeiros heróis do sertão
Boiada e berrante, também curutelas,
Tapera e donzela e a estrada de chão

Foi quando deixei mais que de repente
A estrada e sol quente, campinas floridas
Lá estava o passado com a saudade brincando
E os anos fechando a janela da vida.

Crescia com os anos de viagem a viagem
E a grande estiagem em meu coração –
Cochilava no tempo, as léguas vencidas
Também despedida deste velho peão.
Lá estava também meu cavalo ensinado
Já velho e cansado sem mais serventia
Até o latir da cachorra baleia
Por certo anseia, por pousada e vigília.

Foi quando deixei mais que de repente
A estrada e sol quente, campinas floridas
Lá estava o passado com a saudade brincando
E os anos fechando a janela da vida.

Composição: -





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