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Manera Sebastião

Gaucho da Fronteira

Gaúcho da Fronteira e Sidnei Santos
Vaneira

Nesses bailes de campanha num fundão de corredor
Encontrei um índio velho calaveira e dançador
Metido a facão sem cabo, do mulherio um terror
Sem uma arrulea no bolso mas com pose de doutor
Só ouviu aquele alarido
Mulher falou para o marido o Sebastião é um pavor.

Manera Sebastião, bastião vai manerando
Que as moças estão se queixando que você está se passando.

Sebastião, um homem velho continua sem respeito
Acinturou uma coroa que fez estufar o peito
A mão subia e descia das cadeiras até as costas
E perguntava sorrindo é assim que a titia gosta?
Ui, ui, ui, ai, Sebastião
O efeito da tua mão tá me deixando disposta.

Igual que lingüiça seca a moça vem se requebrando
E o Bastião que não é louco já pegou e seguiu botando
Toca, toca e dele-dele; mete a perna, aperta e encosta
A mão boba sobe e desce fazendo pressão nas costas
Ui, ui, ui, ai, Sebastião
O calorzinho da mão tá me deixando disposta.

Composição: Gaúcho da Fronteira / Vaine Darde





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