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Amigo Velho

João Luiz Corrêa

Amigo velho, sou eu mesmo e me apresento
Eu tenho a alma da gente do meu rincão
Estendo a vista bem além do horizonte
E vejo o mundo se tapeio o chapelão
Aprendi cedo que a cordeona fala alto
E diz verdade quando alguém me desafia
Fiz minha estrada caminhando, passos firmes
Tocando a vida até que clareasse o dia

Amigo velho, sou de vento e brisa mansa
Sei que a fronteira vai além da própria vida
Conheço a pedra que acomoda o fio da faca
Só faca afiada que vai dentro da bainha
Amigo velho sei gostar de quem me gosta
Conserva o tanto que a vida me ensinou
Sei que a humildade não se acha nos bolichos
Por isso sigo sempre sendo quem eu sou

Conheço o trote do cavalo quando é bueno
E dos matreiros sei a volta de chegar
Dou uma tropa pra não entrar numa briga
E me garanto se me chamam pra tropeada
Amigo velho sou eu mesmo e me apresento
Mão estendida quando o outro precisar
Sou mais rio grande quando abro a cordeona
Só fecho ela quando o baile terminar

Amigo velho, sou de vento e brisa mansa
Sei que a fronteira vai além da própria vida
Conheço a pedra que acomoda o fio da faca
Só faca afiada que vai dentro da bainha
Amigo velho sei gostar de quem me gosta
Conserva o tanto que a vida me ensinou
Sei que a humildade não se acha nos bolichos
Por isso sigo sempre sendo quem eu sou

Composição: Erlon Pericles / Gujo Teixeira





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