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De Campo E Lavoura

João Luiz Corrêa

Sempre que encilho o cavalo
Depois do cantar dos galos
Prá camperiar sesmarias
Esta nação se agiganta
Sempre que o sol levanta
No raiar de um novo dia
Sou parte desse universo
Onde se ajoja o progresso
Aos costumes primitivos
Sustento a pátria nos bastos
Enquanto houver boi no pasto
Vou firme com o pé no “estrivo”

O Rio Grande me conhece, sabe que sou galponeiro
Curtido a geada e minuano e fumaça de candeeiro
Sabe que honro a bandeira desta pátria promissora
Talhado na lida bruta, homem de campo e lavoura

Cuido o campo e a plantação
Por força da profissão
Na rudez da dura lida
Aro a terra e semeio
Laço, domo e gineteio
Assim vou floreando a vida
Sou forte e inteligente
Enquanto tiver semente
Meu trabalho será feito
Se o campo ergue a cidade
Portanto esta identidade
Merece todo o respeito






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