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Pra Ti Que És Um Gaúcho

João Luiz Corrêa

Pra ti que és um gaúcho, mesmo não sendo daqui
Traz costumes ajojados na forma simples de agir
A mareira singular que, a todos, sempre seduz
A fé no sinal da cruz quando é hora de partir

Honrando esta bandeira, mesmo longe da querência
Tens a raiz e a essência de quem carrega o legado
No peito, vai' as lembranças e uma ponta de esperança
De, um dia, voltar no estado

Se voltar, será bem-vindo, encontrará um pago lindo
Hospitaleiro e sem luxo
Pode gritar sem receio, estando ou não no meio
Sempre serás um gaúcho

Se voltar, será bem-vindo, encontrará um pago lindo
Hospitaleiro e sem luxo
Pode gritar sem receio, estando ou não no meio
Sempre serás um gaúcho

Quando longe do Rio Grande, vier a saudade daninha
Escutando o Teixeirinha, ou, então, Gildo de Freitas
Vai sentir teu pago inteiro batendo dentro do peito
E verás que, deste jeito, parceiro, tudo se ajeita

Lá fora, sei que carrega, bem junto do' teus pessuelos
Pra te servir de sinuelo e possa aguentar o repuxo
Junto à tarde, no arremate, teus velhos avios de mate
Porque tu és um gaúcho

Se voltar, será bem-vindo, encontrará um pago lindo
Hospitaleiro e sem luxo
Pode gritar sem receio, estando ou não no meio
Sempre serás um gaúcho

Se voltar, será bem-vindo, encontrará um pago lindo
Hospitaleiro e sem luxo
Pode gritar sem receio, estando ou não no meio
Sempre serás um gaúcho

Composição: Anderson Valente / Ivan Vargas / João Sampaio





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