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Nada Vezes Nada

Mano Lima

Há uma espécie de veneno que nos vai destruindo
É tropa que vai armada, olha a droga no caminho
E a humidade assassinada pelo punhal do homicídio
Parece não valer nada o que deus confiou a seus filhos.

Pros bichos Deus deu o cio e a natureza controla
Pro homem a inteligência e por aí que a coisa embola
Virou raça igual guara disparando dos cachorros
Perdido pensa em voltar grita e pede socorro.

O cachorro e o mendigo se encontram na maleza
O homem é um animal pela própria natureza
Só se hermana e se abraça quando encontra uma desgraça
Sem saber que o maior mal e destruir sua própria raça

Cidade constrói princípios, princípios constrói costumes
Fica nada vezes nada para a nossa juventude
O mundo foi, mas o homem, o homem ainda não
Quem vai pra frente sem base é somente o tropicão

Já dizia o grande poeta e com muita precisão
Que se pudesse eu volta pra o velho mundo cristão
Longe da tal internet e dessa tal televisão
Perto da felicidade e com paz no coração.

Composição: Mario Rubens Battanoli de Lima





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