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Blues da Vizinhança

Marcos Devera

Cadeiras de balanço balançando sob o sol
Crianças brincando desenhando o amanhã
Ecos e histórias e o dia vira noite
E as vezes fico vendo as árvores dançar
as vezes fico vendo as árvores dançar

Boa tarde toda tarde ao senhor da esquina
A menina ali de cima já desceu pra comprar pão
Tudo o que nós temos é tudo o que nós temos
E tudo o que não temos um talvez e um senão
tudo o que não temos um talvez e um senão

Mas essa noite eu sonhei outra vez
Que todos fechavam suas portas
E vendiam seu amor vendiam seu amor

Pra comprar o que não temos esse vinho estragado
Esse sangue derramado que nos torna outra coisa
Nos torna outra coisa
E não mais eu e você

Cadeiras de balanço balançando sob o sol
Crianças brincando desenhando o amanhã
Tudo o que nós temos é tudo o que nós temos
E tudo o que não temos um talvez e um senão
tudo o que não temos um talvez e um senão

Mas essa noite eu sonhei outra vez
Que todos fechavam suas portas
E vendiam seu amor vendiam seu amor

Pra comprar o que não temos esse vinho estragado
Esse sangue derramado que nos torna outra coisa
Nos torna outra coisa
E não mais eu e você

E as árvores pararam de dançar
As cadeiras ficaram vazias
E o meu velho amigo da esquina se foi
Sem se despedir de mim
Sem se despedir de mim

Cadeiras de balanço balançando sob o sol






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