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Vanera De Sangue Novo

Os Monarcas

Foi refrechando nos galpões deste rio Grande
No upa-upa que a vanera se afirmou
Redesenhando a estampa guapa do meu povo
De sangue novo pra cantá-la aqui estou.
Esta vanera traz o canto da querência
Relembra as lutas no lombo destas coxilhas
Um garrucha berrando de cano cheio
Pra defender os interesses farroupilhas.

Vanera velha do meu pago campesino
Irmã do tino do gaúcho campo a fora
Levando em frente esses ideais farrapos
Do índio guapo que se afirma nas esporas.

De alma leve vou cantando essa vanera
Que bem campeira segue o rumo do futuro
Mas preservando as raízes da querência
E a procedência do rio grande pelo duro.
Por isso eu sigo nesse canto galponeiro
E a vida inteira vou cantar o meu rincão
Esta vanera traz o rio grande na estampa
Estela a pampa que alumbra meu coração.

Composição: Eron Carvalho / Gildinho





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