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Rumbiando

Os Teatinos

Sei que a vertente não traz em si intenção de sanga,
Muito menos pretenção de rio, mas creio que na constância
De nascer vertente, se torna no tempo...
Em semente de sanga, na infância do rio!...

O sono das invernias
Entristece os bamburrais
Onde dorme pajonais
No griz das tardes sombrias...

Murmura a canção perdida...
No silêncio das imagens
É o arroio pelas margens
Deixando estrada comprida!...

No sonho lento do vagar ausente, existe coisas que um solito sente
Pela distância que seprada a amada!...
- É o mate-amargo que ela me faz sempre...
E a "China", é sempre onde termina a estrada...

Três potreiros de distância
Dou boca rumbiando ao rancho
Porque meu peito carancho
Vem sofrenando esta ância

A patroa e a piazada,
A criação e o arvoredo
Querências do meu segredo
Que não esqueço por nada.

...A guaxinha, o petiço do piá, a cuscada em alarido,
A criação, o arvoredo, a cacimba da sanguinha, a mangueira
Do potreiro, o galpão da casa grande...
A alegria da porteira!...

Composição: -





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