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E Os Anos Carregam

Osvaldo França

Foi numa tarde de agosto

Ou de setembro...

Tanto tempo... mal me lembro

Quando foi que a conheci

Numa alameda toda cheia de roseiras,

Onde, após tardes inteiras,

Eu mais de uma vez à vi.

E a minha vida

Que era um bosque de espinhos,

Transformou-se em céu risonho

Ao gozar teus carinhos...

Mas a sorte, para mim,

Foi caprichosa

E a cabocla tão formosa

Para o céu, Deus a levou...

E as roseiras, não existem, já murcharam

E os anos tudo carregaram;

Só o meu amor restou...






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