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Georgina

Sulino e Marrueiro

Negociando com um fazendeiro
Eu vendi minhas vacas turina
E comprei um bom carro de luxo
Sei que fiz um negócio da china,
Eu comprei já de prevenção
Pra roubar a mineira Georgina
O pai dela é um mineiro orgulhoso
E por isso nós dois não combina
Eu mandei encher bem o tanque
E parti para o estado de Minas
Eu sai com o pé na gasolina
E a mão na buzina, cortando neblina. . .

Chegando naquela cidade
Encostei meu carro na oficina
E mandei calibrar os pneus
E também examinar a bobina,
Nas quatro portas do carro
Eu mandei colocar cortina
Essa dona é muito delicada
Em seu corpo só tem jóia fina
Eu nunca roubei uma moça
Mas o amor da gente ensina
Encostei meu carro na esquina
Eu roubei a Georgina e sai na surdina. . .

Nós saímos cortando os atalhos
O meu carro novo não patina
Já estava noventa por hora
Mas eu ia carcando a botina,
Fui deixando o estado mineiro
E os rios de águas cristalinas
Nós saímos pro mundo rodando
Duas almas que se destina
Mas o sono pegou nós na estrada
Adormeceu minha linda menina
Encostei o carro nas campinas
Abaixei as cortinas e gozei com a Georgina. . .

O pai dela é um mineiro valente
Pra fazer as coisas não imagina
Reuniu sua peonada
Trouxe peão até de Diamantina,
Ele fica sempre de tocaia
Esperando naquelas colinas
Se nós dois encontrar pelas estradas
Vai ficar bem feia a rotina
Bem embora ele seja meu sogro
Mas eu toco o meu carro por cima
Não respeito sua carabina
Somente a Georgina é quem me domina. . .


Composição: -





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