Ela era como uma pirâmide, mas com ele, ela era só um grão de areia. Esse amor era tão forte que fazia homens e ratos entrarem em harmonia. Ela era como um furacão, mas depois desse amor ela era só uma rajada de vento. Costumava içar as velas de milhares de navios, Era uma força com a qual se podia contar. Costumava ser uma pérola, brilhava, dominava o mundo. Quase impossível acreditar que ela se tornou a concha de si mesma, enquanto era uma pérola.

Ela podia ser o Cristo Redentor, uma Joana D’arc, mas ele tinha medo da luz que saia de dentro dela, então a aprisionou numa caixa escura. Ela costuma brilhar tão forte… Ela sabia que havia uma saída mas tinha medo. Medo de sair e não mais brilhar porque achava que o amor que sentia era seu brilho. Ela, infelizmente, deixava que ele dominasse seu mundo, mas ela acordou, encheu o peito de ar, resolveu brilhar e seguir em frente porque de qualquer jeito o mundo ia escurecer.

Ela é forte e ninguém pode apaga-la e iria aprender o algo mais a frente; a nunca mais, nunca mais se esconder numa concha porque perolas devem brilhar.