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Praga De Urubu

Velho Milongueiro

Quem me inveja não invejo, quem me morde eu não mordo
Por que praga de urubu não mata cavalo gordo

Eu tenho certos colegas que vibram quando eu tropeço
Eu tropeço, mas não caio, tudo de novo eu começo
Pra quem me bota olho gordo meu repudio eu endereço
E aquém de mim tem invejo respondo com meu sucesso.

Brotei do vente da rima, sou poeta de verdade
O sol nasceu para todos transmitindo claridade
Não invejo meus colegas faço sucessos a vontade
Por que considero a inveja falta de capacidade.

Um sorriso de criança é o que mais me comovo
E o maior cache do mundo é o aplauso do meu povo
Já dei nó em pingo d’água, já fiz gemada sem ovo
E as veze me faço de morto pra ganhar sapato novo.

Já fizeram até promessa pra mim cair no ridículo
A resposta eu li na bíblia num importante versículo
Que par se chegar na gloria a fé é o maior veiculo
E hoje graças a Deus tenho excelente currículo.

Composição: Arlindo Silva dos Santos/Derly Silveira da Silva





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