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Ida

Vicente Celestino

Quando na vida ingrata
Meu pranto se desata
No horror de indicias vãs
Senti dor quase morro
Encontro meu conforto
No teu olhar de irmã
Ai, rica irmã como és pura
Guardando n’alma ternura louvam
Foi ao brilhar das estrelas
Que nos amamos a sós
E alegres pudemos vê-la a voz
Canta enlevo cunho enganador
De amor

Mas quando toco amena
Magoa que o céu condena
Quando tão mundo vem
Ida meu doce em vão
Vem vi cantar meu canto
Que és minha mãe também
Ó minha mãe que delicia
Meu peito encerra a carícia do bem

Nunca mais minha Ida
Sofrerei nesta vida a tal pena
Ai, não me abandones nunca
Ai, pois a saudade junta
Com lado então serena
Ida vida Ida amargamos
Ai, partamos bem risonhos

Para o reino dos sonhos
Pra dentro de um beijo

Quando te vem o encanto
Torrões solendo estando
E é como um riso em flor
Pois o que és minha vida
Foi dando flor que brilha
Nagrem do nosso amor
Ó minha filha como aurora
Por ter minh’alma que chora na dor






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