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Bagual da Bossoroca

Xiru Missioneiro

Desde de piá garrei mania só apreciar o que não presta
Reinento dos miolo louco e chapéu quebrado na testa –
Me criei correndo égua em rodeio, carreira e festa.
Gosto de mulher bonita, peito e perna me em cambicho,
Saia curta, virgem nossa qualquer macho se enrabicha,
Tenho faro de lebreiro no rastro das lagartixas.

Se um retoço me provoca
Relincho e paro o rodeio
Sou bagual da Bossoroca
Cuiudo, bagual e meio.

Só adoro china atoa das que gosta de apanhar
Pra ficar mais carinhosa e nos meus braços se deitar,
China que baila comigo aperto e não deixo gritar.
Na culatra de uma vaneira baile até de madrugada
Nos buchinchos de respeito sempre sou minha relinchada,
Mais meu fraco é baila e tasca pra ver as Tibúrcias peladas.

Fui parido num vargedo rastejando rente as rocas
E o eguedo erguendo a cola saltando cerca e barroca,
Pra vim festejar de perto este bagual da Bossoroca.
Do lombo deste cuiudo não tem marca de lombilho
Entre São Borja e São Luiz, São Nicolau e Júlio de Castilho,
Deixa que eu cubro, não falha sou padre de dois potrilho.

Composição: Jorandir Pereira de Souza





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