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Alma Em Delírio

Zequinha de Abreu

Oh! Vós que amais sem esperar
Um alívio aos vossos males
Ao vosso triste delirar
Vós, pobres abandonados
Tristonhos e isolados
Que só sabeis lembrar
Vindes, ouvir o sofrimento
D'um que vive em desalento
Só a chorar, a delirar
Vindes, por um instante ver
Como eu possa viver a morrer

Pois todo dia é uma folia
Que me pervade os sentidos
É um delirar sem cessar
Que me cansa, me faz chorar

Pois todo dia é uma folia
Que me pervade os sentidos
É um delirar sem cessar
Que me cansa, me faz chorar

Oh! Vós que amais sem esperar
Um alívio aos vossos males
Ao vosso triste delirar
Vós, pobres abandonados
Tristonhos e isolados
Que só sabeis lembrar
Vindes, ouvir o sofrimento
D'um que vive em desalento
Só a chorar, a delirar
Vindes, por um instante ver
Como eu possa viver a morrer

Por uma mulher que soube prender
Nos laços de fole paixão
A minha alma virgem de ilusão
Eu vivo a sofrer, sem alívio ter
As penas que matam, então, o meu coração

Por uma mulher que soube prender
Nos laços de fole paixão
A minha alma virgem de ilusão
Eu vivo a sofrer, sem alívio ter
As penas que matam, então, o meu coração

Oh! Vós que amais sem esperar
Um alívio aos vossos males
Ao vosso triste delirar
Vós, pobres abandonados
Tristonhos e isolados
Que só sabeis lembrar
Vindes, ouvir o sofrimento
D'um que vive em desalento
Só a chorar, a delirar
Vindes, por um instante ver
Como eu possa viver a morrer

Pois todo dia é uma folia
Que me pervade os sentidos
É um delirar sem cessar
Que me cansa, me faz chorar






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