Abrir os olhos do amanhã
Que hoje terminou,
Quando o sol, repousou.
Lavar-se da limpeza suja,
Que a vida surda escutou,
O grito da liberdade muda,
Ecoou...
Pelo vácuo cheio da fé que sacrificou,
O o o ...
O frio esquentou.
Um amor platônico, que nunca se pensou.
Na verdade é mentira, o oposto do real.
O que nunca se realizou,
O o o ...
O fogo congelou.
Estar fechado no aberto, neste vazio mais lotado.
Decidido bem indescdido, pressionado e acuado.
Por um monte de nada, e aí...
Os pés fora da estrada.
Estar e não estar, aqui que é lá,
No centro do nada, que é tudo.
Do espaço negro,
Iluminado pela escuridão.
Cair, e não tocar o chão.
Não..., na, na, não...
Esta vida selvagem da cidade.
Não...
Estamos preparados,
Para a política, e o amor
A mentira e a verdade.
Sem a união e a compaixão,
Dessa clara escuridão.