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Brasileiro Gaúcho

Walther Morais

Venho de um fundão de campo do rio grande meu estado
Cresci na lida campeira, sempre lidando com gado
Domando potro veiaco marcando zebu alçado
E nas rodas mais feias saindo pra qualquer lado.
Quem olhar pra mi há estampa vê um gaucho de fato
Um chapéu de aba larga e um lenço maragato
Um tirador de capincho contra os espinhos do mato
E uma garrucha dois canos pra mode algum desacato.

Assim é a vida com liberdade sem luxo
Sou livre, sou rio-grandense , sou brasileiro gaúcho.

Gosto de surrar cruzado como quem faz simpatia
Minhas esporas passeiam do pescoço até as viria
Não sou carinho pra potro é minha filosofia
Um rebelde só obedece quem mostrar mais rebeldia
No dia em que eu me for lá pras querência divina
Quero ronco de cordeona mesclado a choro de china
Enquanto isso não chega vivo grudado nas crinas
Fazer bem feito o cavalo é assim e a minha sina.

Composição: Adao Braz da Silva/Ronildo de Andrade Pontes





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