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Tropeiro Saudade

Walther Morais

As vezes pergunto ao meu próprio eu
E um eco responde retumbando ao longe
Numa voz sotruna que fez chorar...
Como se a saudade que não tem bondade
Com meu sentimento
Fosse um pé de vento açoitando a vida pra me castigar.

As razões que eu tinha se fizeram pranto
E hoje são vertentes que correm silentes
Enlutando as bordas dos olhares meus...
Se uma lua cheia se abrigar da chuva
Numa nuvem nua é a imagem tua
Ao feitio da lua me dizendo adeus.

Nunca vou dizer que uma flor que nasce
Num canteiro a esmo seja como uma estrela
Que ao seguir-lhe o rastro descobrir as alturas ...
Vou seguir a estrada dos meus próprios rumos
Procurando as fontes que ao olhar dos montes
Nascem horizontes pra beber lonjuras.

Composição: Jose Gaspar Machado da Silva/Valter Antonio de Souza/Volmir Correa Dutra





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