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Da Marca Do Sul

Xiru Missioneiro

Quando um fole macho reacende um candeeiro
O indio campeiro vai acarcando a pua
Um surungo atado pela madrugada
E a alma lavada na garupa da lua
Ataco de bota e sorriso de china
Ferve a lamparina e enfesa um floreio
Um golpe de pura sinuela bailanta
E a noite se encanta pelo sarandeio

A indiada buena vai riscando a sala
Levantando no pala o perfume das prendas
O tinido da espora marcando a vanera
Vao a noite inteira tarcando a legenda
No lombo do vento um gaitaco amonta
Por diante aponta para o rancheriu
A peonada buena da estampa monarca
Vao retratando a marca do sul

Refrao...
Este e o rio grande que guenta o repucho
E ferve no sangue do taura gaucho

Composição: -





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